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O Sangue do Olimpo - CAP. XLII

.. segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Capítulo XLII - Piper

O PAI DE PIPER DIZIA que passar pelo aeroporto não contava como visitar uma cidade.
Piper tinha a mesma opinião em relação aos esgotos.
Do porto até a Acrópole, ela não viu nada de Atenas além de túneis escuros e pútridos. Nas docas, os homens-cobra os fizeram descer por um bueiro de ferro, que os levou direto para o covil subterrâneo dos gemini. Ali embaixo fedia a peixe podre, mofo e pele de cobra.
Naquela atmosfera, era difícil cantar músicas leves como “Summertime”, que falava sobre verão e plantações de algodão e uma vida tranquila, mas Piper continuava. Se parasse por mais que um ou dois minutos, Cécrope e seus guardas começavam a sibilar e a distribuir olhares raivosos.
— Não gosto deste lugar — murmurou Annabeth. — Estes túneis me lembram a vez em que fiquei nos subterrâneos de Roma.
Cécrope soltou uma risada sibilante.
— Nossos domínios são muito mais antigos. Muito, muito mais.
Annabeth segurou a mão de Percy, o que deixou Piper triste e desanimada. Como ela queria que Jason estivesse ali ao seu lado. Droga, até Leo serviria... embora talvez ela preferisse não segurar a mão dele: elas tendiam a pegar fogo quando ele ficava nervoso.
A voz de Piper ecoava pelos túneis. À medida que avançavam, mais homens-cobra se juntavam para ouvi-la. Logo estavam sendo seguidos por uma procissão, dezenas de gemini rastejando e se balançando ao ritmo da música.
A previsão de seu avô tinha se cumprido. Piper havia aprendido a canção da cobra – que por um acaso era uma composição de George Gershwin de 1935. Até então, Piper tinha até conseguido impedir que o rei cobra mordesse, como na velha história Cherokee. Só havia um problema com aquela lenda: o guerreiro que aprendeu a música das cobras teve que sacrificar a esposa em troca do poder. Piper não queria sacrificar ninguém.
O frasco com a cura do médico continuava embrulhado no tecido, guardado em um bolso de seu cinto. Ela não havia tido tempo de conversar com Jason e Leo antes de partir. Só lhe restava torcer para que todos se reencontrassem no topo da colina antes que algum deles precisasse da cura. Se um dos dois morresse e ela não conseguisse alcançá-los...
Apenas continue cantando, disse a si mesma.
Eles atravessaram câmaras de pedra talhadas rusticamente e repletas de ossos. Subiram elevações tão íngremes e escorregadias que mal conseguiam se manter de pé. Em determinado momento, passaram por uma caverna quente do tamanho de uma quadra poliesportiva que estava cheia de ovos de serpente, cobertos por uma camada de filamentos prateados que pareciam uma versão gosmenta daqueles enfeites compridos de árvore de Natal.
Cada vez mais homens-cobra se juntavam à procissão. O barulho que faziam ao se movimentarem rastejando era como um exército de homens enormes arrastando os pés – só que com uma lixa na sola dos sapatos.
Piper se perguntou quantos gemini viviam ali embaixo. Centenas, talvez milhares.
Tinha a impressão de estar ouvindo as batidas do próprio coração ecoando pelos corredores, e o som ficava cada vez mais alto à medida que eles avançavam. Então se deu conta de que o persistente tum-tum estava por toda a volta, ressoando através das rochas e do ar.
Eis que eu desperto. Uma voz de mulher, tão nítida quanto Piper cantando.
— Opa, isso não é bom — disse Annabeth, parando de repente.
— Como o Tártaro — disse Percy com tensão na voz. — Lembra? A batida do coração... Quando ele apareceu...
— Pare — disse Annabeth. — Por favor.
— Desculpe.
À luz de sua espada, o rosto de Percy parecia um vaga-lume gigante, um brilho turvo e momentâneo no escuro.
Gaia fez-se ouvir novamente, desta vez mais alto: Finalmente.
A voz de Piper vacilou no meio da música.
Ela foi tomada pelo medo, da mesma forma que tinha acontecido no templo espartano. Mas agora os deuses Fobos e Deimos eram seus velhos amigos. Ela deixou o medo queimar em seu interior como combustível, tornando sua voz ainda mais forte. Ela cantava para o povo serpente, para proteger seus amigos. Por que não também para Gaia?
Por fim, alcançaram o topo de uma subida íngreme, onde o caminho terminava em uma cortina de gosma verde.
Cécrope virou-se para os semideuses.
— A Acrópole fica depois desta camuflagem. Fiquem aqui. Vou ver se o caminho está livre.
— Espere — Piper virou-se para dirigir-se à multidão de gemini. — Há apenas morte na superfície. É melhor para vocês que fiquem aqui nos túneis. Voltem; rápido. Esqueçam que nos viram. Protejam-se.
O medo em sua voz foi canalizado perfeitamente pelo charme. O povo serpente, até os guardas, deu meia-volta e, rastejando, desapareceu na escuridão, deixando ali apenas o rei.
— Cécrope, você está planejando nos trair assim que passar por essa gosma, não? — disse Piper.
— Sim — confirmou ele. — Vou alertar os gigantes. Eles vão destruí-los. — Então ele acrescentou, em um sussurro agressivo: — Por que eu disse isso a vocês?
— Escute a pulsação de Gaia — insistiu Piper. — Você está sentindo a fúria da Mãe Terra, não está?
Cécrope hesitou. A ponta de seu cajado emitiu um brilho suave.
— Sim. Ela está com raiva.
— Ela vai destruir tudo — continuou Piper. — Vai reduzir a Acrópole a uma cratera fumegante. Atenas, sua cidade, será totalmente arrasada, assim como o seu povo. Você acredita em mim, não acredita?
— Eu... sim, acredito.
— Por mais ódio que você sinta dos humanos, dos semideuses, de Atena, nós somos a única chance de deter Gaia. Então você não vai nos trair. Para seu próprio bem e o de seu povo, você vai dar uma busca no território para garantir que o caminho está livre. Não vai contar nada aos gigantes. E depois vai voltar.
— É isso... o que vou fazer.
E então Cécrope cruzou a membrana de gosma e desapareceu.
Annabeth balançava a cabeça, impressionada.
— Piper, isso foi incrível.
— Vamos ver se dá certo.
Piper sentou-se no chão de pedra fria. Bem que ela podia descansar enquanto tinha a chance.
Os outros se agacharam ao lado dela. Percy lhe passou um cantil de água.
Até tomar o primeiro gole, Piper não tinha se dado conta de como sua garganta estava seca.
— Obrigada.
— Você acha que o charme vai durar?
— Não sei — admitiu ela. — Se Cécrope voltar daqui a dois minutos com um exército de gigantes, é porque não deu certo.
A pulsação de Gaia ecoava através do chão. Estranhamente, isso lembrava a Piper o mar, o estrondo das ondas quebrando nos penhascos de Santa Monica.
O que seu pai estaria fazendo naquele momento? Na Califórnia, devia ser madrugada àquela hora. Talvez ele estivesse dormindo, ou sendo entrevistado em um programa de tevê. Piper gostaria que ele estivesse em seu local preferido: a varanda da sala, contemplando a lua sobre o Pacífico, curtindo um pouco de tranquilidade. Ela queria imaginá-lo feliz e satisfeito naquele momento... caso eles falhassem na missão. Ela pensou nos amigos do chalé de Afrodite, no Acampamento Meio-Sangue. Pensou nos primos em Oklahoma – o que era estranho, já que nunca tinha passado muito tempo com eles. Nem os conhecia direito; agora se arrependia disso.
Desejou ter aproveitado mais a vida, apreciado mais as coisas. Piper sempre seria grata por sua família a bordo do Argo II, mas tinha muitos outros amigos e parentes que desejava poder ver uma última vez.
— Vocês pensam nas suas famílias? — perguntou ela.
Era uma pergunta boba, ainda mais na iminência de uma batalha. Piper deveria estar concentrada na missão, não distraindo os amigos. Mas eles não a condenaram.
Percy ficou com o olhar perdido. Seu lábio inferior começou a tremer.
— Minha mãe... Eu... eu nunca mais sequer a vi desde que Hera me sequestrou. Telefonei para ela do Alasca. Pedi ao treinador Hedge que enviasse a ela algumas cartas minhas. Eu... — A emoção transbordava em sua voz. — Minha mãe é tudo o que eu tenho. Ela e meu padrasto, Paul.
— E Tyson — lembrou-o Annabeth. — E Grover. E...
— Sim, claro — disse Percy. — Obrigado. Agora me sinto bem melhor.
Piper provavelmente não deveria ter rido, mas estava nervosa e melancólica demais para se conter.
— E você, Annabeth?
— Meu pai... minha madrasta e meus meios-irmãos. — Ela virou distraidamente a espada de osso de drakon que tinha no colo. — Depois de tudo que passei no último ano, parece bobagem ficar ressentida com eles por tanto tempo. E a família do meu pai... Fazia anos que eu não pensava neles. Tenho um tio e um primo em Boston.
Percy fez uma expressão de choque.
— Logo você, aí com o seu boné dos Yankees? Você tem família no território dos Red Sox?
Annabeth esboçou um sorriso.
— Eu nunca encontro essa parte da família. Meu pai e meu tio não se dão bem. Alguma rixa antiga. Não sei. As pessoas se afastam por coisas estúpidas.
Piper concordou. Seria bom ter os poderes curativos de Asclépio. Seria bom poder olhar para as pessoas e ver o que as estava machucando, depois receitar umas poções e remédios e assim fazer com que tudo ficasse melhor. Mas devia haver uma razão para Zeus manter Asclépio preso ali naquele templo subterrâneo.
Algumas dores não devem ser eliminadas com tanta facilidade. É necessário lidar com elas, até abraçá-las. Sem a agonia dos últimos meses, Piper nunca teria encontrado suas melhores amigas, Hazel e Annabeth. Nunca teria descoberto a própria coragem. Certamente não teria coragem de cantar para o povo serpente no subsolo de Atenas.
Na entrada do túnel, a membrana verde se abriu.
Piper pegou rapidamente a espada e a ergueu, preparada para uma enxurrada de monstros.
Mas Cécrope surgiu sozinho.
— Tudo certo — disse ele. — Mas andem rápido. A cerimônia está quase no fim.

* * *

Passar por uma cortina de catarro foi quase tão divertido quanto Piper tinha imaginado.
Ela saiu do outro lado sentindo como se tivesse acabado de despencar da narina de um gigante. Felizmente, não ficou nenhuma gosma grudada no corpo, mas mesmo assim ela sentia arrepios de nojo.
Os três se viram em um poço fresco e úmido que parecia ser o nível subterrâneo de um templo. Por toda a volta estendia-se um solo irregular que terminava em escuridão. Logo acima de suas cabeças havia uma abertura retangular que dava para o céu. Piper via o alto de paredes e o topo de colunas, mas nenhum monstro... ainda.
A membrana de camuflagem tinha se fechado atrás deles e se fundido ao chão. Piper examinou a área: parecia rocha sólida. Eles não poderiam voltar por onde tinham chegado.
Annabeth passou a mão por algumas marcas no chão, linhas no formato de um pé de galinha irregular, do tamanho de uma pessoa. A área era protuberante e branca, como uma cicatriz na pedra.
— É aqui — disse ela. — Percy, estas são as marcas do tridente de Poseidon.
Percy tocou as ranhuras, hesitante.
— Ele devia estar usando um tridente tamanho GG.
— Foi aqui que ele atingiu a terra — continuou Annabeth. — Onde ele fez surgir uma nascente de água salgada quando disputou com minha mãe para ser patrono de Atenas.
— Então foi aqui que começou a rivalidade — concluiu Percy.
— Foi.
Percy puxou Annabeth para si e a beijou... Um beijo tão demorado que Piper ficou bem constrangida, embora não tenha dito nada. Ela se lembrou da velha regra do chalé de Afrodite: para ser reconhecida como filha da deusa do amor, era preciso partir o coração de alguém. Piper havia decidido, fazia muito tempo, mudar essa regra. Percy e Annabeth eram um exemplo perfeito do motivo: era preciso tornar completo o coração de alguém. Esse era um teste muito melhor.
Quando Percy se afastou, Annabeth parecia um peixe tentando desesperadamente respirar.
— A rivalidade termina aqui — disse Percy. — Eu amo você, Sabidinha.
Annabeth deu um leve suspiro, como se alguma coisa dentro de seu peito tivesse derretido.
Percy olhou para Piper.
— Desculpe, eu tive que fazer isso.
Piper sorriu.
— Como uma filha de Afrodite poderia não aprovar? Você é um ótimo namorado.
Annabeth soltou outro suspiro.
— Hã... enfim... Estamos embaixo do Erecteion. É um templo tanto para Atena quanto para Poseidon. O Partenon deve ficar em uma diagonal a sudeste daqui. Vamos ter que dar a volta discretamente e neutralizar o maior número possível de armas de cerco, para abrir uma brecha por onde o Argo II possa se aproximar.
— Estamos em plena luz do dia — disse Piper. — Como vamos passar despercebidos?
Annabeth observou o céu.
— Foi por isso que eu, Frank e Hazel montamos um plano. Tomara que... Ah. Vejam.
Uma abelha zumbiu acima deles. Depois, dezenas mais fizeram coro. Elas enxamearam em torno de uma coluna, depois ficaram voando acima da abertura do poço.
— Pessoal, digam oi para Frank — disse Annabeth.
Piper acenou. A nuvem de abelhas foi embora voando.
— Como é que isso funciona? — perguntou Percy. — Tipo... uma abelha é um dedo? Outras duas abelhas são os olhos?
— Não sei — admitiu Annabeth. — Mas ele é nosso mensageiro. Assim que Frank avisar Hazel, ela vai...
— Ahh! — gritou Percy.
Annabeth cobriu a boca com a mão.
O que foi bem esquisito, porque de repente todos eles tinham se transformado em enormes Nascidos da Terra de seis braços.
— A Névoa de Hazel — lembrou Piper, em um tom de voz sério, grave.
Ao olhar para baixo, ela percebeu que também tinha agora um belo corpo de Neandertal: barriga cabeluda, tanguinha, pernas atarracadas e pés enormes. Se ela se concentrasse, conseguia ver seus braços normais, mas, quando os movimentava, via-os tremeluzindo como miragens, separando-se em três pares diferentes de musculosos braços de Nascidos da Terra.
Percy fez uma careta, que ficou ainda pior em seu recém-adquirido rosto feioso.
— Uau, Annabeth... Ainda bem que a gente se beijou antes de você se transformar.
— Puxa, muito obrigada. Bom, temos que ir. Vou dar a volta no sentido horário. Piper, você vai no sentido contrário. Percy, você vai pelo meio...
— Esperem — disse Percy. — Estamos indo direto para a armadilha do derramamento de sangue sobre a qual fomos alertados, e vocês querem se dividir ainda mais?
— Assim vamos cobrir uma área maior — argumentou Annabeth. — Precisamos correr. Esses cânticos...
Piper não tinha percebido até aquele momento, mas então ela ouviu: um som monótono agourento a distância, como cem empilhadeiras em ponto morto. Ela olhou para o chão e percebeu fragmentos de cascalho vibrando e se movendo na mesma direção, como se estivessem sendo atraídos para o Partenon.
— Certo — disse Piper. — Encontro vocês no trono do gigante.

* * *

No início foi fácil.
Havia monstros por toda parte, centenas de ogros, Nascidos da Terra e ciclopes circulando em meio às ruínas, mas a maioria deles estava reunida no Partenon, assistindo à cerimônia em andamento. Piper seguia pelas bordas dos penhascos da Acrópole sem ser perturbada. Havia três Nascidos da Terra tomando sol sobre as rochas perto do primeiro onagro. Piper foi para perto deles e sorriu.
— Olá.
Antes que eles emitissem qualquer som, ela os matou com a espada. Os três derreteram em montes de escória. Piper então cortou a corda da mola do onagro para neutralizar a arma, depois seguiu em frente.
Agora Piper tinha um objetivo. Causar o maior estrago possível antes que descobrissem a sabotagem.
Ela desviou de uma patrulha de ciclopes. O segundo onagro estava cercado por um grupo de ogros lestrigões, mas Piper conseguiu se aproximar da arma sem levantar suspeitas. Ela derramou um frasco de fogo grego no cesto. Com sorte, assim que tentassem carregar a catapulta, a máquina explodiria na cara deles.
Seguiu em frente. Havia grifos empoleirados na colunata de um templo antigo. Um grupo de empousai tinha ido para a sombra de uma arcada e parecia estar cochilando, o cabelo flamejante bruxuleando, tênue, as pernas de metal brilhando. Com sorte, se tivessem que lutar, o calor do sol as deixaria lentas.
Sempre que podia, Piper matava monstros isolados, mas passava direto por grupos maiores. Enquanto isso, a multidão no Partenon aumentava. Os cânticos ficavam mais altos. Piper não conseguia ver o que estava acontecendo no interior das ruínas, só as cabeças de vinte ou trinta gigantes de pé em um círculo, murmurando e balançando o corpo – talvez uma versão monstro de músicas gospel.
Ela sabotou uma terceira arma de cerco cortando as cordas de torção, o que provavelmente daria ao Argo II caminho livre para se aproximar pelo norte.
Piper torcia para que Frank estivesse atento ao progresso dela. Quanto tempo o navio levaria para chegar?
De repente, a cantilena parou. Um BUM ecoou pela encosta. No Partenon, os gigantes urraram em triunfo. Por toda a volta de Piper chegavam monstros, indo na direção do som.
Aquilo não podia ser boa coisa. Piper se enfiou no meio de um grupo de Nascidos da Terra de cheiro azedo. Subiu os degraus de entrada do templo, depois escalou alguns andaimes de metal para enxergar sobre as cabeças dos gigantes e ciclopes.
A cena nas ruínas quase a fez dar um grito.
Diante do trono de Porfírion, dezenas de gigantes de pé formavam um círculo espaçado, gritando e brandindo suas armas, enquanto dois deles desfilavam em volta da roda, suas presas à mostra. A princesa Peribeia segurava Annabeth pelo pescoço como se a menina fosse um gato feroz.
O gigante Encélado tinha Percy preso em sua enorme mão fechada.
Annabeth e Percy lutavam inutilmente. Seus captores os exibiram para a horda vibrante de monstros, depois se viraram para encarar o rei Porfírion, que estava sentado em seu trono improvisado, os olhos brancos reluzindo de maldade.
— Bem na hora! — exclamou o rei dos gigantes. — O sangue do Olimpo, para despertar a Mãe Terra!

4 comentários:

  1. Não caramba podia ser qlquer outro casal
    Hazel e Franck
    Piper e Jason
    Mais não tinha q ser o Percy é a Annabeth

    ResponderExcluir
  2. Podia ser literalmente qualquer outro casal! Mas nãooooooo, pegaram o Percy e a Annabeth! As Parcas odeiam MUITO esses dois, porque não é possível isso não

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