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A Casa de Hades - CAP. XXVII

.. sábado, 8 de março de 2014
Capítulo XXVII - Hazel
HAZEL GOSTAVA DA VIDA AO ar livre. Mas escalar um penhasco de sessenta metros em uma escadaria sem corrimão com uma doninha mal-humorada no ombro já era exagero. Especialmente quando poderia ter montado em Arion e chegado ao topo em questão de segundos.
Jason caminhava atrás dela para poder pegá-la caso caísse. Hazel gostou da ideia, mas aquilo não tornava a queda menos assustadora.
Ela olhou para a direita, o que foi um erro. Seu pé quase escorregou, lançando um punhado de cascalho pela borda. Gale guinchou, alarmada.
— Você está bem? — perguntou Jason.
— Estou. — O coração de Hazel estava disparado. — Tudo bem.
Não havia espaço para ela se virar e olhar para Jason. Só podia confiar que ele não a deixaria despencar para a morte. Já que conseguia voar, ele era a retaguarda mais lógica. Ainda assim, Hazel preferia estar com Frank, Nico, Piper ou Leo. Até mesmo... bem, certo, talvez não o treinador Hedge. Mas, ainda assim, Hazel não conseguia entender Jason Grace.
Desde que chegara ao Acampamento Júpiter, vinha ouvindo histórias sobre ele. Os campistas falavam com reverência a respeito do filho de Júpiter que surgira das fileiras mais baixas da Quinta Coorte e se tornara pretor, levou-os à vitória na Batalha de Monte Tam e, em seguida, desapareceu. Mesmo agora, depois de tudo o que acontecera nas últimas semanas, Jason parecia mais uma lenda do que uma pessoa.
A princípio, Hazel tivera dificuldade em aceitá-lo, com aqueles olhos azuis gélidos e sua cautelosa introspecção, como se calculasse cada palavra antes de dizê-la. Além disso, não conseguia se esquecer de que ele se mostrara disposto a descartar seu irmão Nico quando descobriram que ele era prisioneiro em Roma.
Jason achava que Nico era a isca de uma armadilha. Estava certo. E, talvez, agora que Nico estava em segurança, Hazel pudesse entender por que a cautela de Jason fora uma boa ideia. Ainda assim, não sabia o que pensar sobre aquele cara. E se ambos se metessem em problemas no topo daquele penhasco e Jason decidisse que salvá-la não era a melhor estratégia para a missão?
Ela olhou para cima. Não podia ver o ladrão dali, mas sentiu que ele os esperava. Hazel estava certa de que poderia invocar ouro e pedras preciosas suficientes para impressionar até o mais ganancioso dos ladrões. Ela se perguntou se os tesouros que invocava ainda traziam má sorte. Não tinha certeza se aquela maldição fora quebrada quando morrera pela primeira vez.
Parecia ser uma boa oportunidade para descobrir. Qualquer um que roubasse semideuses inocentes com uma tartaruga gigante merecia algumas maldições detestáveis.
Gale, a doninha, pulou de seu ombro e saiu em disparada na frente. Ela olhou para trás e chiou, ansiosa.
— Estou indo o mais rápido que posso — murmurou Hazel.
Não conseguia se livrar da sensação de que a doninha estava ansiosa para vê-la fracassar.
— Você teve alguma sorte nesse negócio de, hã, controlar a Névoa? — perguntou Jason.
— Não — admitiu Hazel.
Não gostava de pensar em seus fracassos: na gaivota que não conseguira transformar em dragão, no taco de beisebol do treinador Hedge que teimosamente se recusara a se transformar em um cachorro-quente. Simplesmente não conseguia se convencer de que tais coisas fossem possíveis.
— Você vai conseguir — disse Jason.
Seu tom a surpreendeu. Não era um comentário leviano apenas para ser agradável. Ele parecia realmente convencido daquilo. Hazel continuou a subir, mas o imaginou olhando para ela com aqueles olhos azuis penetrantes, o queixo erguido e confiante.
— Como você pode ter certeza? — perguntou ela.
— Tendo. Sou bom em avaliar aquilo de que as pessoas são capazes. Semideuses, pelo menos. Hécate não a teria escolhido se não acreditasse que você tem poder.
Talvez isso devesse fazer Hazel se sentir melhor. Mas não fez.
Ela também era boa em avaliar as pessoas. Hazel entendia o que motivava a maioria de seus amigos, até mesmo seu irmão, Nico, que não era fácil de decifrar.
Mas Jason? Ela não fazia a menor ideia. Todos diziam que ele era um líder nato. Ela acreditava nisso. Lá estava ele, fazendo-a se sentir como um membro valioso da equipe, dizendo que ela era capaz de qualquer coisa. Mas do que Jason era capaz?
Não podia conversar sobre suas dúvidas com ninguém. Frank adorava o cara. Piper, é claro, estava totalmente apaixonada. Leo era seu melhor amigo. Até mesmo Nico parecia não hesitar em seguir sua liderança.
Mas Hazel não podia esquecer que Jason fora o primeiro movimento de Hera na guerra contra os gigantes. A Rainha do Olimpo pusera Jason no Acampamento Meio-Sangue, o que dera início a toda aquela cadeia de eventos para deter Gaia. Por que Jason primeiro? Algo dizia a Hazel que ele tinha um papel central no plano da deusa. E Jason também seria sua cartada final. Em tempestade ou fogo, o mundo terá acabado. Era o que dizia a profecia. Por mais que Hazel temesse o fogo, ela temia mais as tempestades. Jason Grace podia invocar tempestades bem grandes.
Ela ergueu a cabeça e viu o fim do penhasco apenas alguns metros mais acima. Chegou ao topo, ofegante e suada. Um vale longo e inclinado se estendia à sua frente, repleto de oliveiras retorcidas e pedras calcárias. Não havia sinais de civilização.
Suas pernas estavam trêmulas por causa da escalada. Gale parecia ansiosa para explorar. A doninha chiou, peidou e correu até os arbustos mais próximos. Lá embaixo, o Argo II parecia um barquinho de brinquedo flutuando no canal. Hazel não entendia como alguém poderia atirar uma flecha com precisão daquela altura, levando-se em conta o vento e o reflexo do sol na água.
Na enseada, o rígido casco da tartaruga brilhava como uma moeda polida. Jason se juntou a ela no topo, parecendo não ter sido afetado pela escalada.
Ele começou a dizer:
— Onde...
— Aqui! — disse uma voz.
Hazel deu um pulo. A apenas três metros de distância, um homem com um arco e uma aljava presa ao ombro surgiu, empunhando duas antiquadas pistolas de duelo. Usava botas de couro de cano alto, calça de couro e uma camisa de pirata. O cabelo preto e encaracolado parecia o de uma criança e seus olhos verdes e brilhantes eram bastante amigáveis, embora uma bandana vermelha cobrisse a metade inferior de seu rosto.
— Bem-vindos! — exclamou o bandido, apontando as armas para eles. — O dinheiro ou a vida!

* * *

Hazel tinha certeza de que ele não estava ali um segundo antes. Simplesmente se materializou, como se tivesse saído de trás de uma cortina invisível.
— Quem é você? — perguntou ela.
O bandido riu.
— Círon, é claro!
— Quíron? — perguntou Jason. — Como o centauro?
O bandido revirou os olhos.
— Cí-ron, meu amigo. Filho de Poseidon! Ladrão extraordinário! Um sujeito incrível! Mas isso não importa. Não estou vendo nada de valor — gritou ele, como se isso fosse uma excelente notícia — isso significa que vocês querem morrer?
— Espere — disse Hazel. — Temos objetos de valor. Mas como ter certeza de que você vai nos deixar ir embora assim que os entregarmos?
— Ah, sempre perguntam isso — disse Círon. — Juro pelo Rio Estige que, se me entregarem o que quero, eu não atirarei em vocês. Eu os mandarei penhasco abaixo.
Hazel lançou a Jason um olhar cauteloso. Rio Estige ou não, o juramento de Círon não a tranquilizou.
— E se lutarmos com você? — perguntou Jason. — Não pode nos atacar e manter nosso navio refém ao mesmo...
BANG! BANG!
Aconteceu tão rápido, que o cérebro de Hazel precisou de um tempo para entender. Fumaça saia da lateral da cabeça de Jason. Logo acima de sua orelha esquerda, havia um sulco em seu cabelo que parecia uma faixa de carro de corrida. Uma das pistolas de Círon ainda estava apontada para o rosto dele. A outra estava apontada para baixo, para além do penhasco, como se o segundo tiro de Círon tivesse sido disparado contra o Argo II.
Hazel engasgou com o susto tardio.
— O que você fez?
— Ah, não se preocupe! — Círon riu. — Se pudesse ver de tão longe, o que você não pode, veria um buraco no convés entre os pés do jovem grandalhão, aquele com o arco.
— Frank!
Círon deu de ombros.
— Se você diz... Isso foi apenas uma demonstração. E poderia ter sido muito pior.
Ele girou as pistolas. Os cães voltaram a se armar e Hazel teve a impressão de que as pistolas se recarregavam magicamente.
Círon ergueu as sobrancelhas para Jason.
— Então! Para responder à sua pergunta, sim, eu posso atacá-lo e manter seu navio refém ao mesmo tempo. Munição de bronze celestial. Bem mortal para semideuses. Vocês dois morreriam primeiro: bang, bang. Então, eu poderia abater seus amigos no navio com calma. Tiro ao alvo é muito mais divertido com alvos vivos correndo e gritando!
Jason tocou o sulco que a bala fizera em seu cabelo. Pela primeira vez, não parecia muito confiante.
Os tornozelos de Hazel fraquejaram. Frank era o melhor arqueiro que ela conhecia, mas aquele bandido, Círon, era desumanamente bom.
— Você é um dos filhos de Poseidon? — Hazel conseguiu perguntar. — Pelo modo como atira, podia jurar que era de Apolo.
As rugas ao redor de seus olhos se aprofundaram.
— Ora, muito obrigado! Mas é apenas prática. A tartaruga gigante, esta sim devo a meu pai. Você não pode sair por aí domesticando tartarugas gigantes se não for um filho de Poseidon! Eu poderia afundar seu navio com uma onda, é claro, mas é muito trabalhoso. E nem é tão divertido quanto emboscar e atirar nas pessoas.
Hazel tentou organizar seus pensamentos e ganhar tempo, mas era bem difícil fazer isso encarando os canos fumegantes daquelas pistolas.
— Hã... para que serve a bandana?
— Assim ninguém me reconhece! — respondeu Círon.
— Mas você já se apresentou — disse Jason. — Seu nome é Círon.
Os olhos do bandido se arregalaram.
— Como você... Ah. Verdade, acho que já me apresentei. — Ele baixou uma pistola e coçou a lateral da cabeça com a outra. — Terrível descuido de minha parte. Desculpem. Acho que estou um pouco enferrujado. De volta dos mortos e tudo o mais. Permitam-me tentar outra vez.
Ele ergueu as pistolas.
— Parem e entreguem tudo! Sou um bandido anônimo, e vocês não precisam saber meu nome!
Um bandido anônimo. Hazel teve um lampejo de memória.
— Teseu. Ele matou você uma vez.
Os ombros de Círon arriaram.
— Poxa, por que você tinha que mencioná-lo? Nós estávamos nos dando tão bem!
Jason franziu a testa.
— Hazel, você conhece a história desse cara?
Ela assentiu, embora lhe fugissem os detalhes.
— Teseu o encontrou no caminho para Atenas. Círon matava suas vítimas quando, hum...
Algo sobre a tartaruga. Hazel não conseguia se lembrar.
— Teseu era um trapaceiro! — reclamou Círon. — Não quero falar sobre ele. Voltei dos mortos agora. Gaia prometeu que eu poderia ficar no litoral e roubar todos os semideuses que quisesse, e é isso o que farei! Agora... onde estávamos?
— Você estava prestes a nos deixar ir embora — arriscou Hazel.
— Hum — disse Círon. — Não, tenho certeza de que não era isso. Ah, lembrei! O dinheiro ou a vida. Onde estão seus objetos de valor? Não têm nenhum? Então terei que...
— Espere — disse Hazel. — Tenho objetos de valor. Ao menos, posso consegui-los.
Círon apontou uma das pistolas para a cabeça de Jason.
— Bem, minha querida, então seja rápida ou meu próximo tiro arrancará mais do que o cabelo de seu amigo!
Hazel mal precisou se concentrar. Estava tão aflita que o chão estremeceu embaixo dela e imediatamente rendeu uma abundante colheita: metais preciosos afloraram à superfície, como se a terra estivesse ansiosa para expulsá-los.
Ela se viu rodeada por uma pilha de tesouros que chegava à altura de seus joelhos: denários romanos, dracmas de prata, antigas peças de ouro, diamantes, topázios e rubis, o suficiente para encher vários sacos daqueles bem grandes.
Círon gargalhou de prazer.
— Como você fez isso?
Hazel não respondeu. Pensou em todas as moedas que haviam aparecido na encruzilhada de Hécate. Ali havia ainda mais: séculos de riquezas ocultas de cada império que tomara aquela terra para si: gregos, romanos, bizantinos e tantos outros. Os impérios haviam desaparecido, deixando apenas uma árida faixa de litoral para o bandido Círon.
Tal pensamento a fez sentir-se pequena e impotente.
— Basta levar o tesouro — disse ela. — Deixem-nos ir.
Círon riu.
— Ah, mas eu disse todos os seus bens. Acredito que vocês estejam levando algo muito especial naquele navio... uma certa estátua de marfim e ouro com, digamos, doze metros de altura?
O suor começou a secar no pescoço de Hazel e ela sentiu um calafrio na espinha. Jason deu um passo para a frente. Apesar da arma apontada para seu rosto, seus olhos pareciam duros como safiras.
— A estátua não é negociável.
— Você está certo, não é! — concordou Círon. — Ficarei com ela!
— Foi Gaia quem lhe falou sobre ela — adivinhou Hazel. — Mandou que você a roubasse.
Círon deu de ombros.
— Talvez. Mas ela me disse que eu poderia ficar com a estátua. Difícil recusar uma oferta dessas! Não pretendo morrer de novo, meus amigos. Quero viver uma vida longa como um homem muito rico!
— A estátua não lhe servirá de nada — disse Hazel. — Não se Gaia destruir o mundo.
Os canos das pistolas de Círon oscilaram.
— Como é?
— Gaia está usando você — disse Hazel. — Se levar a estátua, não seremos capazes de derrotá-la. Ela pretende exterminar todos os mortais e semideuses do mundo, deixando seus gigantes e monstros no lugar. Então, onde você vai gastar seu ouro, Círon? Isso se Gaia permitir que você viva.
Hazel deixou a ideia assentar. Achava que Círon não teria dificuldade em acreditar na traição, sendo um bandido e tudo o mais.
Ele ficou em silêncio por uns dez segundos.
Finalmente as rugas ao redor de seus olhos reapareceram.
— Tudo bem! — concordou Círon. — Sou um cara razoável. Fiquem com a estátua.
Jason piscou.
— Podemos ir?
— Só mais uma coisa — disse Círon. — Sempre exijo uma demonstração de respeito. Antes de deixar minhas vítimas irem embora, insisto que elas lavem meus pés.
Hazel não tinha certeza se ouvira direito. Então Círon tirou as botas de couro, uma de cada vez. Seus pés eram as coisas mais repugnantes que ela já vira... e já vira coisas muito nojentas.
Eram inchados, enrugados e brancos como massa de pão, como se estivessem imersos em formol havia alguns séculos. Tufos de cabelos castanhos brotavam de cada dedo deformado. Suas unhas irregulares eram verdes e amarelas, como o casco de uma tartaruga.
Então o cheiro a atingiu. Hazel não sabia se o palácio de seu pai no Mundo Inferior tinha uma lanchonete para zumbis, mas se tivesse, o lugar cheiraria exatamente como os pés de Círon.
— Então! — Círon remexeu os dedos dos pés nojentos. — Quem quer o esquerdo e quem quer o direito?
O rosto de Jason ficou quase tão branco quanto os pés de Círon.
— Você... só pode estar brincando.
— De jeito nenhum! — disse Círon. — Lavem meus pés, e estamos quites. Eu os mandarei penhasco abaixo. Juro pelo Rio Estige.
Círon fez a promessa com tanta facilidade que um alarme soou na mente de Hazel. Pés. Mandar vocês penhasco abaixo. Casco de tartaruga.
Ela se lembrou da história e todas as peças que faltavam se encaixaram. Ela se lembrou de como Círon matava suas vítimas.
— Nós dois poderíamos conversar um instante? — perguntou Hazel para o bandido.
Os olhos de Círon se estreitaram.
— Para quê?
— Bem, é uma decisão importante — disse ela — pé esquerdo, pé direito. Precisamos discutir.
Dava para ver que ele estava sorrindo sob a bandana.
— É claro.  Sou tão generoso que darei a vocês dois minutos.
Hazel saiu de cima da pilha de tesouros e levou Jason o mais longe que se atrevia, uns quinze metros mais abaixo no penhasco, onde esperava que Círon não conseguisse ouvi-los.
— Ele chuta suas vítimas do penhasco — sussurrou Hazel.
Jason fez uma careta.
— O quê?
— Quando se ajoelham para lavar os pés dele — disse Hazel. — É assim que ele as mata. Quando estão desequilibrados, tontos pelo cheiro de seus pés, ele as chuta da borda. E elas caem direto na boca da tartaruga gigante.
Jason levou um momento para digerir aquilo. Olhou para além da borda do penhasco, onde o rígido casco da tartaruga brilhava debaixo d’água.
— Então teremos que lutar — disse Jason.
— Círon é muito rápido — replicou Hazel. — Ele nos matará.
— Então estarei pronto para voar. Quando ele me chutar, flutuarei até o meio do penhasco. E, quando chutar você, eu a pegarei.
Hazel balançou a cabeça.
— Se ele chutar com força e rapidez suficientes, você ficará muito tonto para voar. E mesmo que consiga, Círon tem os olhos de um atirador de elite. Ele observará você cair. Se você flutuar, ele vai atirar em você.
— Então... — Jason agarrou o punho da espada — espero que você tenha outra ideia.
A poucos metros dali, Gale, a doninha, surgiu em meio aos arbustos. Rangeu os dentes e olhou para Hazel como quem diz: Então? Você tem?
Hazel tentou se acalmar e evitar extrair mais ouro do chão. Ela se lembrou do sonho que tivera com o pai. A voz de Plutão: Os mortos veem o que acreditam que verão. Assim como os vivos. Esse é o segredo.
Percebeu o que tinha que fazer. Hazel odiava a ideia mais do que odiava a doninha peidorreira, mais do que odiava os pés de Círon.
— Infelizmente, sim — disse Hazel — precisamos deixar Círon vencer.
— O quê? — perguntou Jason.
Hazel lhe contou seu plano.

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