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A Casa de Hades - CAP. II

.. quinta-feira, 6 de março de 2014
Capítulo II - Hazel
HAZEL NUNCA SE SENTIRA tão feliz. Bem, exceto na noite da festa da vitória no Acampamento Júpiter, quando beijou Frank pela primeira vez... mas este era seu segundo momento mais feliz.
Assim que chegou ao chão, ela correu em direção a Arion e abraçou seu pescoço.
— Senti saudade! — Ela apertou o rosto contra o dorso quente do animal, que cheirava a sal marinho e a maçãs. — Por onde você andou?
Arion relinchou. Hazel desejou poder falar com cavalos como Percy fazia, mas entendeu a ideia geral. Arion soava impaciente, como se estivesse dizendo: Não há tempo para sentimentalismos, garota! Vamos!
— Quer que eu vá com você? — arriscou Hazel.
Arion balançou a cabeça, trotando sem sair do lugar. Seus olhos castanho-escuros brilhavam, apressando-a.
Hazel ainda não conseguia acreditar que ele estava realmente ali. Arion era capaz de correr em qualquer superfície, até mesmo o mar, mas ela teve medo de que ele não os seguisse nas terras antigas. O Mediterrâneo era muito perigoso para semideuses e seus aliados. Ele não teria vindo a menos que Hazel estivesse realmente precisando. E parecia tão agitado... Qualquer coisa que fizesse um cavalo destemido ficar arisco deveria aterrorizá-la.
Em vez disso, ela se sentia feliz. Estava tão cansada de enjoar no ar e no mar... A bordo do Argo II, Hazel se sentia tão útil quanto uma caixa de lastro. Estava feliz por pisar em terra firme de novo, mesmo sendo território de Gaia. Ela estava pronta para cavalgar.
— Hazel — gritou Nico do navio. — O que está acontecendo?
— Está tudo bem!
Ela se agachou e extraiu uma pepita de ouro da terra. Tinha cada vez mais controle sobre o seu poder. Pedras preciosas não mais brotavam acidentalmente ao seu redor, e era fácil extrair ouro do chão.
Deu a pepita para Arion... seu lanche favorito. Então, sorriu para Leo e Nico, que a observavam do topo da escada, uns trinta metros acima.
— Arion quer me levar a algum lugar.
Os rapazes trocaram olhares nervosos.
— Hã... — Leo apontou para o norte. — Por favor, não me diga que ele está levando você para lá?
Hazel estava tão concentrada em Arion que não notara a perturbação. A quilômetros de distância, no topo da colina seguinte, uma tempestade se armava sobre umas velhas ruínas de pedra, talvez restos de um templo romano ou uma fortaleza. Um funil de nuvens serpenteava em direção à colina como um filete de tinta preta.
Hazel sentiu gosto de sangue na boca. Olhou para Arion.
— Você quer ir para lá?
Arion relinchou, como se dissesse: Claro, dã!
Bem... Hazel pedira ajuda. Seria esta a resposta de seu pai?
Ela esperava que sim, mas sentia algo além da influência de Plutão naquela tempestade... algo sombrio, poderoso e não necessariamente amigável.
Ainda assim, era a sua chance de ajudar os amigos – de liderar em vez de seguir. Apertou as correias de sua espada de ouro da cavalaria imperial e montou Arion.
— Vou ficar bem — gritou para Nico e Leo. — Esperem por mim aqui.
— Esperar por quanto tempo? — perguntou Nico. — E se você não voltar?
— Não se preocupe. Voltarei — prometeu ela, esperando que fosse verdade.
Ela esporeou Arion, e ambos dispararam pelo campo, seguindo direto para o ciclone que se tornava cada vez maior.

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