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O Herói Perdido - CAP. 8

.. domingo, 31 de março de 2013

Capítulo VIII - Jason


JASON E A MENINA DE CABELOS RUIVOS, que se apresentou como Rachel, colocaram Piper no sofá enquanto Annabeth apressou-se pelo corredor para pegar um kit de primeiros socorros. Piper ainda estava respirando, mas ela não acordava. Ela parecia estar em algum tipo de coma.
— Temos que curá-la — Jason insistiu. — Tem um jeito, certo?
Vendo-a tao pálida, mal respirando, Jason sentiu uma onda de proteção. Talvez ele realmente não a conhecesse. Talvez ela não fosse sua namorada. Mas eles sobreviveram no Grand Canyon juntos. Eles passaram por todo esse caminho. Ele a deixara sozinha por um instante, e isso aconteceu.
Quíron colocou uma mão na sua testa e fez uma careta.
— Sua mente está em frágil estado. Rachel, o que aconteceu?
— Eu queria saber — ela disse. — Assim que cheguei no acampamento, tive uma premonição sobre o chalé de Hera. Eu entrei. Annabeth e Piper entraram enquanto eu estava lá. Conversamos, e então... eu simplesmente apaguei. Annabeth disse que falei numa voz diferente.
— Uma profecia? — Quíron perguntou.
— Não. O espírito de Delfos não se manifestou. Eu sei como é. Era como se um poder distante tentasse falar através de mim.
Annabeth surgiu com uma bolsa de couro. Ela ajoelhou-se do lado de Piper.
— Quíron, o que aconteceu lá... eu nunca vi nada parecido. Eu já ouvi a voz de profecia de Rachel. Era diferente. Ela soou como uma mulher mais velha. Ela pegou os ombros de Piper e lhe disse...
— Para libertá-la de uma prisão? — Jason perguntou.
Annabeth olhou para ele.
— Como você sabia disso?
Quíron fez um gesto de três dedos sobre o coração, como se fosse uma proteção contra o mal.
— Jason, conte para elas. Annabeth, a bolsa de remédios, por favor.
Quíron pingou gotas de um frasco medicinal na boca de Piper enquanto Jason explicava o que aconteceu quando a sala congelou — a mulher de preto na névoa que alegou ser a patrona de Jason.
Quando ele acabou, ninguém falou, o que fez ele se sentir mais aflito.
— Então isso acontece sempre? — ele perguntou. — Ligações sobrenaturais de condenados exigindo que você os tire da cadeia?
— Sua patrona — Annabeth disse. — Não era sua mãe olimpiana?
— Não, ela disse patrona. Ela também disse que meu pai havia lhe dado a minha vida.
Annabeth franziu a sobrancelha.
— Eu nunca ouvi falar de nada assim antes. Você disse na passarela de vidro que o espirito da tempestade alegou estar trabalhando para alguma mestra que estava dando ordens, certo? Pode ser essa mulher que você viu, que brinca com sua mente?
— Eu acho que não — Jason disse. — Se ela fosse minha inimiga, ela estaria pedindo pela minha ajuda? Ela está aprisionada. Está preocupada sobre algum inimigo se fortalecendo. Algo sobre a ascensão de um rei da terra no solstício...
Annabeth virou para Quíron.
— Cronos não. Por favor, me diga que não e isso.
O centauro parecia infeliz. Ele segurou o pulso de Piper, checando sua pulsação. Finalmente ele disse:
— Não é Cronos. Aquela ameaça está acabada. Mas...
— Mas o quê?
Quíron fechou a bolsa de remédios.
— Piper precisa de descanso. Deveríamos discutir isso depois.
— Ou agora — Jason disse. — Senhor Quíron, você me disse que a ameaça maior estava vindo. O último capitulo. Possivelmente você não pode querer dizer algo pior que um exercito de titãs, não é?
— Ah — Rachel disse numa voz baixa. — Ah, gente. A mulher era Hera. É claro. Seu chalé, sua voz. Ela mostrou-se para Jason no mesmo momento.
— Hera? — O rosnado de Annabeth foi ate mais feroz do que o de Seymour. — Ela trouxe você? Ela fez isso com Piper?
— Eu acho que a Rachel está certa — Jason disse. — A mulher parecia uma deusa. E ela vestia um... essa capa de pele de cabra. É o símbolo de Juno, não é?
— É? — Annabeth franziu a testa. — Eu nunca ouvi isso.
Quíron assentiu com relutância.
— De Juno, o aspecto romano de Hera, mas em seu estado guerreiro. O manto de pele de cabra era um simbolo do soldado romano.
— Então Hera está aprisionada? — Rachel perguntou. — Quem poderia fazer isso a rainha dos deuses?
Annabeth cruzou os braços.
— Bem, quem quer que seja, talvez devêssemos agradecê-los. Se eles podem calar a boca de Hera...
— Annabeth — Quíron alertou — ela ainda é uma olimpiana. De várias maneiras, ela é a cola que mantém a família dos deuses unida. Se ela realmente foi presa e corre risco de ser destruída, isso poderia abalar os alicerces do mundo. Isso poderia acabar com a estabilidade do Olimpo, o que não nunca é bom nem nos melhores momentos. E se Hera pediu ajuda a Jason...
— Certo — Annabeth rosnou. — Bem, sabemos que os titãs podem capturar um deus, né? Atlas capturou Ártemis alguns anos atrás. E nas histórias antigas, os deuses capturavam um ao outro em armadilhas a toda hora. Mas algo pior que um titã...?
Jason olhou para a cabeça de leopardo. Seymour estava saboreando os lábios como se a deusa tivesse um sabor melhor que um biscoito.
— Hera disse que esteve tentando quebrar os grilhões da sua prisão por um mês.
— O mesmo tempo que o Olimpo está fechado — Annabeth disse. — Então os deuses devem saber que algo ruim está acontecendo.
— Mas por que usar sua energia para me enviar aqui? — Jason perguntou. — Ela limpou minha memória, colocou-me na excursão da Escola da Vida Selvagem, e mandou para você uma visão de sonho para vir me pegar. Por que eu sou tão importante? Por que não simplesmente mandar umas chamas de emergência para os outros deuses, deixá-los saber onde ela está para que eles a libertem?
— Os deuses precisam de heróis para fazer sua vontade aqui na terra — Rachel disse. — É assim, não é? Os destinos deles são sempre entrelaçados com semideuses.
— Isso é verdade — Annabeth falou — mas Jason se lembrou de uma coisa importante. Por que ele? Por que pegar a sua memória?
— E Piper está envolvida de algum jeito — Rachel disse. — Hera lhe mandou a mesma mensagem: Liberte-me. E, Annabeth, isso deve ter relação com o desaparecimento de Percy.
Annabeth fixou os olhos em Quíron.
— Por que você está tão quieto, Quíron? O que é isso que estamos enfrentando?
O rosto do velho centauro pareceu ter envelhecido dez anos em questão de minutos. As linhas em torno dos seus olhos estavam profundamente gravadas.
— Minha querida, nisso, eu não posso lhe ajudar. Desculpe-me, mesmo.
Annabeth pestanejou.
— Você nunca... você nunca escondeu informações de mim. Até a última grande profecia...
— Estarei no meu escritório. — Sua voz estava pesada. — Preciso de algum tempo para pensar antes do jantar. Rachel, você ficará observando a garota? Chame Argos para levá-la à enfermaria, se quiser. E Annabeth, você devia falar com Jason. Conte para ele sobre... sobre os deuses gregos e romanos.
— Mas...
O centauro virou sua cadeira de rodas e a rolou para o corredor. Os olhos de Annabeth ficaram coléricos. Ela murmurou algo em grego, e Jason teve o pressentimento que não era elogioso para centauros.
— Desculpe-me — Jason disse. — Acho que minha presença aqui... eu não sei. Eu baguncei as coisas vindo para o acampamento, de algum jeito. Quíron disse que ele fez um juramento e não podia falar sobre isso.
— Que juramento? — Annabeth perguntou. — Eu nunca vi ele agir assim. E por que ele iria me dizer para eu lhe falar sobre os deuses...
Sua voz morreu. Aparentemente ele notou a espada de Jason acomodada na mesinha de café. Ela tocou a lâmina cuidadosamente, como se pudesse estar quente.
— É ouro? — ela disse. — Você lembra onde a conseguiu?
— Não — Jason disse. — Como disse, não me lembro de nada.
Annabeth assentiu como se tivesse acabado de bolar um plano um pouco desesperado.
— Se Quíron não ajudará, temos que descobrir as coisas por nos mesmos. O que significa... Chalé 15. Rachel, você vai ficar de olho em Piper?
— Claro — Rachel prometeu. — Boa sorte, vocês dois.
— Espere — Jason disse. — O que tem no Chalé 15?
Annabeth ficou de pé.
— Talvez um jeito de conseguir sua memória de volta.

Eles foram na direção da ala nova de chalés no canto sudoeste do campo. Alguns eram luxuosos, com paredes brilhantes ou tochas em chamas, mas o Chalé 15 não era tão dramático. Parecia uma casa de campo antiquada com paredes de taipa e telhado de palha. Na porta estava pendurada uma coroa de flores carmesim — papoulas vermelhas, Jason pensou, embora não tivesse certeza como sabia.
— Você acha que é o chale do meu pai? — ele perguntou.
— Não — Annabeth disse. — É o chale para Hipnos, o deus do sono.
— Então por que...
— Você esqueceu tudo — ela disse. — Se há um deus que pode nos ajudar a recuperar sua memória, esse deus é Hipnos.
Lá dentro, mesmo estando quase na hora do jantar, três crianças estavam adormecidas debaixo de pilhas de cobertas. Um fogo vivo estalava na lareira. Acima dela pendia um ramo de árvore, cada galho pingando liquido branco numa coleção de vasos de estanho. Jason estava tentado a pegar uma gota no seu dedo só para ver o que era, mas deteu-se.
Uma música suave de violino tocava de algum lugar. O ar cheirava como roupa recém-lavada. O chalé era tão aconchegante e pacifico que as pálpebras de Jason começaram a se sentirem pesadas. Uma soneca parecia uma grande ideia. Ele estava exausto. Havia várias camas vazias, todas com travesseiros de pena, lençóis limpos e colchas fofas e... Annabeth o cutucou.
— Sai dessa.
Jason pestanejou. Ele percebeu que seus joelhos estavam começando a dobrar.
— O Chalé 15 faz isso com todos — Annabeth avisou. — Se você me perguntar, esse lugar é ainda mais perigoso que o chalé de Ares. Pelo menos com Ares, você pode aprender onde as minas terrestres estão.
— Minas terrestres?
Ela se aproximou da criança roncando mais próxima e balançou seu ombro.
— Clovis! Acorde!
A criança parecia um bebê. Ele tinha um topete loiro numa cabeça em forma de cunha, com feições grossas e um grande pescoço. Seu corpo era sólido, mas ele tinha pequenos bracos finos como se nunca houvesse levantado algo mais pesado que um travesseiro.
— Clovis! — Annabeth balançou mais forte, então finalmente bateu na sua testa aproximadamente seis vezes.
— O-o-o que? — Clovis reclamou, sentando e apertando os olhos. Ele bocejou imensamente, e Annabeth e Jason bocejaram também.
— Pare com isso! — Annabeth disse. — Precisamos de sua ajuda.
— Eu estava dormindo.
— Você sempre está dormindo.
— Boa noite.
Antes que ele pudesse adormecer, Annabeth puxou seu travesseiro da cama.
— Não é justo — Clovis reclamou humildemente. — Devolva.
— Primeiro ajuda — Annabeth disse. — Depois dorme.
Clovis suspirou. Sua respiração cheirava como leite quente.
— Certo. O quê?
Annabeth explicou sobre o problema de Jason. Ela estalava os dedos sob o nariz de Clovis para mantê-lo acordado o tempo todo.
Clovis deve ter ficado realmente animado, porque quando Annabeth acabou ele não dormiu. Ele na verdade levantou e esticou-se, então sorriu para Jason.
— Então você não se lembra de nada, hein?
— Tudo o que tenho são impressões — Jason disse. — Sensações, como...
— Sim? — Clovis disse.
— Como eu sei que não devia estar aqui. Nesse acampamento. Estou em perigo.
— Hum... Feche seus olhos.
Jason olhou para Annabeth, mas ela assentiu de forma tranquilizadora.
Jason sentiu medo de acabar roncando em um dos beliches para sempre, mas ele fechou os olhos. Seus pensamentos se perdiam, como se ele estivesse afundando num lago escuro.
A próxima coisa de que ele se lembra foi de abrir os olhos com um estalo. Ele estava numa cadeira sentado em frente ao fogo. Clovis e Annabeth estavam ajoelhados ao lado dele.
— ...calma, está tudo bem — Clovis estava falando.
— O que aconteceu? — Jason disse. — Quanto...
— Só alguns minutos — Annabeth disse. — Mas foi tenso. Você quase dissolveu.
Jason esperava que ela estivesse falando no sentido não literal, mas sua expressão estava séria.
— Geralmente — Clovis disse — memórias são perdidas por um bom motivo. Ficam logo abaixo da superfície, como sonhos, e com um bom sono posso trazê-las de volta. Mas isso...
— Lete? — Annabeth perguntou.
— Não — Clovis disse. — Nem Lete.
— Lete? — Jason perguntou.
Clovis apontou para o ramo de árvore derramando gotas leitosas sobre a lareira.
— O Rio Lete do Mundo Inferior. Dissolve suas memórias, limpa sua mente permanentemente. Este galho é de um álamo do Mundo Inferior, mergulhada no Lete. É o simbolo do meu pai, Hipnos. Lete não é um lugar que você queira nadar.
Annabeth assentiu.
— Percy foi lá uma vez. Ele me disse que é poderoso o bastante para limpar a mente de um titã.
Jason estava subitamente feliz por não ter tocado o ramo.
— Mas... não e meu problema?
— Não — Clovis concordou. — Sua mente não foi limpa, e suas memorias não foram apagadas. Elas foram roubadas.
O fogo estalou. Gotas da água do Lete gotejavam nos copos de estanho. Um dos outros campistas de Hipnos murmurou no sono — algo sobre um pato.
— Roubadas — Jason disse. — Como?
— Um deus — Clovis disse. — Só um deus teria esse tipo de poder.
— Sabemos disso — disse Jason. — Foi Juno. Mas como ela fez isso, e por quê?
Clovis coçou o pescoço.
— Juno?
— Ele quer dizer Hera — Annabeth disse. — Por algum motivo, Jason gosta dos nomes romanos.
— Hum — Clovis disse.
— O quê? — Jason perguntou. — Significa algo?
— Hum — Clovis disse novamente, e dessa vez Jason percebeu que ele estava roncando.
— Clovis! — ele gritou.
— O quê? O quê? — Seus olhos esbugalharam-se. — Estávamos falando sobre travesseiros, certo? Não, deuses. Eu lembro. Gregos e romanos. Certo, pode ser importante.
— Mas eles são os mesmos deuses — Annabeth disse. — Apenas com nomes diferentes.
— Não exatamente — Clovis disse.
Jason sentou-se, agora muito mais acordado.
— O que você quer dizer, com "não exatamente"?
— Bem... — Clovis bocejou. — Alguns deuses são apenas romanos. Como Jano, ou Pomona. Mas até os maiores deuses gregos... não foi apenas o nome deles que mudou quando se moveram para Roma. Suas aparências mudaram. Seus atributos mudaram. Eles até tiveram personalidades levemente diferentes.
— Mas... — Annabeth vacilou. — Ok, então talvez as pessoas os viram diferentemente através dos seculos. Isso não muda quem eles são.
— Com certeza sim — Clovis começou a adormecer, e Jason estalou os dedos sob seu nariz.
— Estou indo, mãe! — ele gritou. — Digo... Sim, estou acordado. Então, hã, personalidades. Os deuses mudam para refletir as suas culturas locais. Você sabe disso, Annabeth. Digo, hoje em dia, Zeus gosta de ternos feitos por alfaiates, reality shows e daquele restaurante de comida chinesa na Rua 28 Leste, certo? Era o mesmo nos tempos romanos, e os deuses eram romanos tanto quanto eles eram gregos. Era um grande império, conservado por seculos. Então naturalmente os seus aspectos romanos ainda são uma grande parte de se caráter.
— Faz sentido — Jason disse.
Annabeth balançou a cabeça, confusa.
— Mas como você sabe isso tudo, Clovis?
— Ah, eu gasto muito tempo sonhando. Eu vejo deuses neles o tempo todo... sempre mudando de forma. Sonhos são fluídos, você sabe. Você pode estar em lugares diferentes de uma só vez, sempre mudando identidades. É como ser um deus, na verdade. Como recentemente, eu sonhei que estava assistindo uma apresentação do Michael Jackson, e então eu estava no palco com Michael Jackson, e estávamos
cantando essa música, e eu não conseguia lembrar as palavras para ‘The Girl Is Mine.’ Ah, gente, foi tão embaraçoso  eu...
— Clovis — Annabeth interrompeu. — De volta a Roma?
— Certo, Roma — Clovis disse. — Assim nós chamamos os deuses pelos seus nomes gregos porque são as suas formas originais. Mas dizer que seus aspectos romanos são exatamente o mesmo — isso não e verdade. Em Roma, eles se tornaram mais militares. Eles não se misturavam muito com mortais. Eles eram severos, mais poderosos... os deuses de um império.
— Como o lado negro dos deuses? — Annabeth perguntou.
— Não exatamente — Clovis disse. — Eles erguiam-se para a disciplina, honra, força...
— Coisas boas, então — Jason disse. Por algum motivo, ele sentia a necessidade de falar pelos deuses romanos, embora não tivesse certeza do que isso importava para ele. — Digo, disciplina é importante, certo? Foi o que fez Roma continuar por tanto tempo.
Clovis lhe deu um olhar curioso.
— É verdade. Mas os deuses romanos não eram muito amigáveis  Por exemplo, meu pai, Hipnos... ele não fazia muito a não ser dormir nos tempos gregos. Nos tempos romanos, eles o chamavam de Somnus. Ele gostava de matar as pessoas que não ficavam alerta aos seus trabalhos. Se eles adormecessem na hora errada, bum! eles nunca acordariam. Ele matou o piloto de Eneias quando eles estavam saindo a barco de Troia.
— Cara legal — Annabeth disse — mas eu ainda não entendo o que isso tem a ver com Jason.
— Nem eu — Clovis disse. — Mas se Hera pegou suas memorias, só ela pode devolvê-las. E se eu tivesse que encontrar a rainha dos deuses, eu esperaria que ela estivesse mais num ânimo Hera do que num ânimo Juno. Posso voltar a dormir agora?
Annabeth olhou para o ramo sobre o fogo, pingando água do Lete nos vasos. Ela parecia tão preocupada, Jason queria saber se ela estava considerando uma bebida para esquecer seus problemas. Então ela levantou e jogou para Clovis seu travesseiro.
— Obrigada, Clovis. Vemos você no jantar.
— Posso ter serviço de quarto? — Clovis bocejou e foi para seu beliche. — Me sinto meio... zzzz...
Ele dormiu imediatamente, com o traseiro pra cima e o rosto enfiado no travesseiro.
— Ele não vai sufocar? — Jason perguntou.
— Ele ficará bem — Annabeth disse. — Mas estou começando a achar que você está em sérios problemas.

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