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O Herói Perdido - CAP. 12

.. domingo, 31 de março de 2013

Capítulo XII - Leo


A FLORESTA NÃO SE PARECIA com nenhum lugar que ele estivera antes. Leo cresceu num condomínio ao norte de Houston. As coisas mais selvagens que ele já vira na vida eram aquela cascavel no pasto e sua tia Rosa de camisola, atá ser mandado para a Escola da Vida Selvagem. Mesmo assim, a escola  ficava no deserto. Sem árvores com raízes nodosas para tropeçar. Sem buracos para cair. Sem ramos moldando sombras escuras e arrepiantes e corujas olhando para ele com seus grandes olhos refletidos. Aquilo era um verdadeiro terror.
Ele caminhou até ter certeza de que ninguém nos chalés poderia vê-lo. Então ele convocou fogo. Chamas dançaram pela ponta dos seus dedos, trazendo luz o suficiente para ver. Não tentava fazer aquilo desde os cinco anos, na mesa de piquenique. Desde a morte da mãe, ele teve muito medo de tentar qualquer coisa. Até aquela pequena chama o fazia sentir-se culpado.
Ele continuou andando, procurando pistas de dragão — pegadas gigantes, árvores pisoteadas, trechos de floresta queimada. Algo tão grande não poderia passar por ali sem causar estrago, certo? Mas ele não viu nada. Uma vez ele localizou uma forma grande e peluda como um lobo ou urso, mas ela ficou longe do seu fogo, o que estava bom para Leo.
Então, no meio de uma clareira, ele viu a primeira armadilha — uma cratera de cem metros de largura cercada por pedras.
Leo teve que admitir que era bastante interessante. No centro da depressão, um tanque de metal do tamanho de um ofurô estava cheio com um escuro líquido borbulhante — molho de pimenta e óleo de motor. Num pedestal suspenso sobre o tanque, um ventilador elétrico girava, espalhando o cheiro pela floresta. Dragões de metal podiam sentir cheiros?
O tanque parecia estar desguardado. Mas Leo chegou perto, e na luz turva das estrelas e do fogo de sua mão ele pôde ver uma tela de metal abaixo da sujeira e das folhas. Era uma rede de bronze cobrindo a cratera inteira. Ou talvez ver não fosse a palavra certa — ele podia sentir que estava lá, como se o mecanismo estivesse emitindo calor, revelando-se a ele. Seis grandes tiras de bronze estendiam a partir do tanque como os aros de uma roda. Elas provavelmente eram sensíveis à pressão, Leo pensou. Assim que o dragão pisasse em um, a rede iria saltar fechando-se, e voilà, um monstro embrulhado para presente.
Leo moveu-se para mais perto. Ele colocou o pé no gatilho da tira mais próxima. Como esperava, nada aconteceu. Eles deviam ter colocado a rede para algo realmente pesado. Caso contrário, eles poderiam pegar um animal, humano, monstro menor, seja o que for. Ele duvidou que houvesse algo mais pesado que um dragão de metal naquela floresta. Pelo menos, ele esperava que não houvesse.
Ele desceu na cratera e aproximou-se do tanque. A fumaça estava quase dominando, e seus olhos começaram a lacrimejar. Ele se lembrou da vez que Tía Callida (Hera, seja o que for) o obrigou a cortar jalapeños na cozinha e ele deixou cair o suco nos olhos. Doera demais. Mas é claro, ela disse:
— Suporte, pequeno herói. Os astecas da terra natal de sua mãe costumavam punir crianças más segurando-as sobre fogo cheio de pimentas. Eles criaram muitos heróis desse jeito.
Uma louca total, aquela mulher. Leo se sentia tão feliz por estar numa missão para resgatá-la.
Tía Callida teria amado esse tanque, pois tinha um cheiro pior que suco de jalapeño.
Leo procurou por um gatilho, algo que pudesse desarmar a armadilha, mas não viu nada. Ele teve um momento de pânico. Nyssa disse que haviam várias armadilhas assim na floresta, e eles estavam planejando montar mais. E se o dragão já tivesse pisado em outra? Como Leo poderia encontrar todas elas?
Ele continuou a procurar, mas não encontrou nenhum mecanismo para desarmar aquilo. Nenhum botão escrito "DESLIGA". Ocorreu a ele que poderia não haver um. Ele começou a desanimar.... até que ouviu um som.
Era mais como um tremor, o tipo de som profundo que se ouve melhor na garganta do que nos ouvidos. Isso lhe deixou nervoso, mas ele não olhou em volta procurando a fonte. Ele só continuou examinando a armadilha, pensando: Ele deve estar longe, abrindo caminho através da floresta. Tenho que agir rápido.
Então ele ouviu um bufo bem alto, como fumaça forçada para fora de um barril metálico.
Seu pescoço formigou. Ele virou lentamente. Na borda da cratera, a quinze metros, dois olhos vermelhos brilhantes estavam olhando para ele. A criatura brilhava na luz da lua, e Leo não podia acreditar que algo daquele tamanho havia se deslocado para ele tao rápido  Tarde demais, ele percebeu que sua visão estava fixada no fogo em sua mão, e ele extinguiu as chamas.
Ele ainda podia ver o dragão muito bem. Tinha aproximadamente dezoito metros de comprimento, do focinho até a cauda, seu corpo era formado por placas de bronze interligadas. Suas garras eram do tamanho de facas de açougueiro e sua boca se abria mostrando centenas de presas de metal, parecidos com adagas afiadas. Fumaça saia de suas narinas. O dragão rosnou como uma motosserra cortando uma árvore. Podia ter dividido Leo em dois facilmente, ou esmagá-lo em um segundo. Era a coisa mais bonita que Leo já vira, exceto por um problema que arruinava completamente seu plano.
— Você não tem asas — Leo disse.
O rosnado do dragão morreu. Ele inclinou a cabeça como se dissesse, Por que você não está fugindo, morrendo de medo?
— Ei, sem ofensas — disse Leo. — Você é incrível! Santo Deus, quem fez você? Você é movido a força hidráulica ou energia nuclear? Mas se fosse eu, eu teria colocado asas em você. Que tipo de dragão não tem asas? Suponho que talvez você seja muito pesado para voar. Eu devia ter pensado nisso...
O dragão bufou, mais confuso agora. Ele devia correr atrás de Leo. Essa conversa não fazia parte do plano. Ele deu um passo para frente, e Leo gritou:
— Não!
O dragão rosnou novamente.
— É uma armadilha, cérebro de bronze — Leo disse. — Eles estão tentando capturá-lo.
O dragão abriu a boca e soprou fogo. Uma coluna de chamas brancas e quentes foi na direção de Leo, mais do que ele já tentou suportar antes. Ele sentiu como se tivesse sido regado no chão com um poderoso regador de fogo. Ardeu um pouco, mas ele não se mexeu. Quando as chamas morreram, ele estava perfeitamente bem. Até suas roupas estavam em perfeito estado, o que Leo não entendeu, mas por enquanto ele estava grato. Ele gostava da sua jaqueta do exército, e ter suas calças queimadas seria muito embaraçoso.
O dragão olhou para Leo. Seu rosto não mudou realmente, sendo feito de metal e tudo, mas Leo pensou que podia ler sua expressão. Como você não virou churrasco?
Uma faísca voou do seu pescoço como se estivesse prestes a dar curto-circuito.
— Você não pode me queimar — Leo disse, tentando soar firme e calmo. Ele nunca teve um cachorro antes, mas ele conversava com o dragão do jeito que conversaria com um cachorro. — Fique, garoto. Não chegue mais perto. Eu não quero que você seja pego. Veja, eles acham que você está quebrado e tem que ser jogado fora. Mas eu não acredito nisso. Eu posso te consertar se você me deixar...
O dragão rangeu, rugiu e atacou. A armadilha foi acionada, e o chão da cratera fez um barulho como se mil lixeiras se abrissem de uma vez. Sujeira e folhas voaram, e a rede de metal cintilou. Leo ficou pendurado de cabeça para baixo e todo lambuzado de molho de pimenta e óleo. Ele achou-se encurralado entre o tanque e o dragão enquanto ele se debatia, tentando livrar-se da rede que se enrolara em volta deles.
O dragão cuspiu fogo em todas as direções, acendendo o céu e colocando árvores em chamas. Óleo e molho queimavam sobre eles. Não feriu Leo, mas deixou um sabor desagradável na boca dele.
— Chega! — ele gritou.
O dragão continuou a cuspir fogo. Leo percebeu que seria esmagado se não se movesse. Não era fácil, mas ele conseguiu esquivar-se entre o dragão e o tanque. Ele se contorceu no caminho pela rede. Felizmente, os buracos eram grandes o bastante para uma criança magra passar entre eles.
Leo correu para a cabeça do dragão. Ele tentava abocanhá-lo, mas seus dentes estavam emaranhados na malha. Ele cuspiu fogo de novo, mas parecia estar ficando sem energia. Dessa vez as chamas eram só alaranjadas. Elas se extinguiram antes mesmo de alcançar o rosto de Leo.
— Ouça, cara — Leo disse — assim você só mostra para eles onde está. Então eles virão com ácido e cortadores de metal. É isso que você quer?
A mandíbula do dragão emitiu um rangido, como se tentasse conversar.
— Ok, então — Leo disse. — Você terá que confiar em mim.
E Leo pôs mãos à obra.

Ele demorou quase uma hora para encontrar o painel de controle. Estava bem atrás da cabeca do dragão, o que fazia sentido. Ele optou por manter o dragão na rede, pois era mais fácil trabalhar com ele assim, assustado, mas o dragão não gostou.
— Fique parado! — Leo resmungou.
O dragão fez outro rangido que devia ser um choro.
Leo examinou os fios dentro da cabeça do dragão. Ele foi distraído por um som na floresta, mas quando foi olhar era só um espirito das árvores — uma dríade, Leo achava que era esse o nome — apagando as chamas de seus ramos. Felizmente, o dragão não começara um incêndio na floresta, mas mesmo assim a dríade não estava muito satisfeita. O vestido da garota estava fumegando. Ela abafou as chamas com um cobertor de seda, e quando ela percebeu que Leo estava olhando-a, fez um gesto que era provavelmente  muito rude. Então ela desapareceu numa névoa verde.
Leo voltou sua atenção para os cabos. Era um sistema engenhoso e, definitivamente, fazia sentido para ele. Era o controle motor de retrotransmissão. Ele processava a entrada de dados sensorial dos olhos. Esse disco...
— Ah — ele disse. — Bem, não me admira.
— Creak? — o dragão perguntou, fazendo um barulho com a mandíbula.
— Você tem um disco de controle corroído. Ele provavelmente regula seus maiores circuitos de raciocínio, certo? Cérebro enferrujado, cara. Não me admira que você esteja um pouco... confuso. — Ele quase disse louco, mas se segurou. — Eu gostaria de ter um disco sobressalente, mas... essa é uma peça complicada. Terei que tirá-la e limpá-la. Só vai levar um minuto.
Leo tirou o disco, e o dragão ficou absolutamente quieto. O brilho nos seus olhos morreu. Leo escorregou das costas do dragão e começou a polir o disco. Ele limpou um pouco de óleo e molho de pimenta com a manga, o que permitiu limpar sujeira, porém por mais que ele limpasse, mais aflito ele ficava. Alguns dos circuitos estavam além do reparo. Ele podia torná-los melhores, mas não perfeitos. Para aquilo, ele precisaria de um disco completamente novo, e ele não tinha ideia de como construir um.
Ele tentou trabalhar rapidamente. Não tinha certeza por quanto tempo o disco de controle do dragão poderia ficar desligado sem causar danos, talvez irreparáveis, e ele não queria arriscar. Quando fez o melhor que pode, ele subiu novamente para a cabeça do dragão e começou a limpar os fios e as caixas, ficando
imundo no processo.
— Mãos limpas, equipamento sujo — ele murmurou, algo que sua mãe costumava dizer. No momento em que terminou, suas mãos estavam pretas de graxa e suas roupas pareciam saídas de uma luta na lama, mas os mecanismos pareciam muito melhores. Ele enfiou o disco, conectou o último fio, e faíscas voaram. O dragão estremeceu. Seus olhos começaram a brilhar.
— Melhor? — Leo perguntou.
O dragão fez um barulho como uma broca em alta velocidade. Ele abriu sua boca e todos os seus dentes giraram.
— Suponho que seja um sim. Espere, vou lhe libertar.
Demorou mais meia hora para encontrar os pontos vulneráveis da teia e libertar o dragão, que finalmente levantou-se e cortou o último pedaço da rede com os dentes. Ele rugiu triunfante e lançou fogo aos céus.
— E sério — Leo disse. — Você poderia não se exibir?
— Creak? — o dragão perguntou.
— Você precisa de um nome — Leo decidiu. — Vou lhe chamar de Festus.
O dragão chiou os dentes e sorriu. Pelo menos Leo esperou que fosse um sorriso.
— Legal — Leo disse. — Mas nós ainda temos um problema, porque você não tem asas.
O dragão inclinou a cabeça e bufou fumaça. Então abaixou as costas num gesto inconfundível. Ele queria que Leo subisse.
— Para onde vamos? — Leo perguntou.
Mas ele estava animado demais para uma resposta. Ele subiu nas costas do dragão, e Festus saiu correndo pelo bosque.

Leo perdeu a noção do tempo e todo o senso de direção. Parecia impossível que a floresta fosse tão grande e selvagem, mas o dragão viajou até as árvores parecerem arranha-céus, com copas que encobriam a luz das estrelas. Nem o fogo na mão de Leo podia clarear o caminho, mas os olhos brilhantes do dragão agiam como holofotes.
Finalmente, eles cruzaram um córrego e foram para um beco sem saída, uma falésia de calcário de trinta metros de altura — uma massa lisa e sólida.
Festus parou na base e suspendeu uma pata como um cachorro apontando.
— O que é isso? — Leo deslizou para o chão. Ele andou até a falésia. Não havia nada a não ser rocha solida. O dragão continuou apontando.
— Ela não vai sair do seu caminho — Leo lhe disse.
O fio solto no pescoço do dragão faiscou, mas de outro modo ele ficou parado. Leo colocou a mão na falésia. Subitamente seus dedos arderam. Linhas de fogo propagaram-se da ponta deles como pólvora inflamada, chiando pelo calcário. As linhas ardentes correram pela superfície da falésia até contornarem uma porta vermelha brilhante cinco vezes mais alta que Leo. Ele recuou e a porta virou, perturbadoramente silenciosa para uma placa de rocha.
— Perfeitamente balanceada — ele murmurou. — Essa é uma engenharia de primeira classe.
O dragão descongelou e marchou para frente, como se estivesse voltando para casa.
Leo passou, e a porta começou a fechar. Ele teve um momento de pânico, lembrando aquela noite na oficina mecânica tempos atrás, quando ele foi preso do lado de dentro. E se ele ficasse preso aqui? Mas então luzes cintilaram — uma combinação de fluorescentes elétricas e tochas montadas nas paredes. Quando Leo viu a caverna, ele esqueceu sobre partir.
— Festus — ele murmurou. — O que é esse lugar?
O dragão entrou rapidamente ao centro da sala, deixando pegadas na poeira grossa, e espiralou numa grande plataforma circular.
A caverna era do tamanho do hangar de um avião, com mesas de trabalho sem fim e cofres de armazenamento, fileiras de portas do tamanho de garagens ao longo de cada parede, e escadarias que levavam para uma rede de passarelas altas acima.
Equipamentos estavam em todo o lugar — elevadores hidráulicos, tochas de soldagem, trajes de risco, espadas aereas, empilhadeiras, e mais algo que parecia suspeitosamente uma câmara de reação nuclear. Quadros de aviso estavam cobertos com diagramas esfarrapados e desbotados. E armas, armaduras, escudos — suprimentos de guerra em todos os lugares, vários inacabados.
Pendurada em correntes muito acima da plataforma do dragão, havia uma bandeira antiga e esfarrapada quase desbotada demais para ler. As letras eram gregas, mas Leo de algum jeito sabia o que dizia: BUNKER 9.
Aquilo significa nove como o chalé de Hefesto, ou que existiam mais cavernas como aquela? Leo olhou para Festus, ainda espiralado na plataforma, e ocorreu a ele que o dragão parecia tão contente porque era a sua casa. Ele provavelmente foi construído naquele bloco.
— As outras crianças sabem...? — A pergunta do Leo morreu pela metade.
Claramente, esse lugar esteve abandonado por décadas. Teias de aranha e poeira cobriam tudo. O chão não revelava pegadas, exceto pelas suas, e as impressões da pata do dragão  Ele era o primeiro naquela carvoeira desde... desde muito tempo atrás. O bunker 9 foi abandonado com vários projetos inacabados nas mesas. Trancado e esquecido, mas por quê?
Leo olhou para um mapa na parede — um mapa de batalha do acampamento, mas o papel estava tão rasgado e amarelo como casca de cebola. Num canto, havia uma data: 1864.
— Sem chance — ele murmurou.
Então ele localizou um diagrama num quadro de avisos próximo, e seu coração quase saltou da garganta. Ele correu para a mesa de trabalho e viu um desenho que mal podia ser reconhecido: um navio grego, de vários ângulos diferentes. Palavras fracamente rabiscadas na parte de baixo diziam: PROFECIA? IMPRECISO. VOA?
Era o mesmo navio que ele viu nos seus sonhos — o barco voador. Alguém tentou construí-lo aqui, ou pelo menos esboçou a ideia. Então ela foi deixada, esquecida... uma profecia ainda a vir. E o mais estranho de tudo, o mastro do navio era exatamente como o que Leo desenhou quando tinha cinco anos — a cabeça de um dragão.
— Parece você, Festus — ele murmurou. — É arrepiante.
O mastro lhe deu uma sensação inquietante, mas a mente de Leo girou com várias outras perguntas pra pensar por muito tempo. Ele tocou o diagrama, esperando que pudesse baixar para estudar, mas o papel crepitou ao seu toque, então ele deixou-o em paz. Ele olhou em volta procurando outras pistas. Sem barcos. Sem peças que pareciam parte desse projeto, mas haviam tantas portas e despensas para explorar.
Festus bufou como se estivesse tentando conseguir a atenção do Leo, fazendo-lhe lembrar de que eles não tinham a noite toda. Era verdade. Leo calculou que o sol nasceria em algumas horas e ele estava completamente perdido. Ele salvara o dragão, mas não iria ajudá-lo na missão. Ele precisava de algo que voasse.
Festus apontou para algo à sua frente — um cinto de ferramentas de couro que foi deixado ao lado do seu bloco de construção. Então o dragão ligou os feixes brilhantes dos olhos e virou-os em direção ao teto. Leo olhou para onde as luzes estavam apontando, e engoliu em seco quando reconheceu as formas penduradas sobre eles na escuridão.
— Festus — ele disse numa voz baixa. — Temos trabalho a fazer.

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