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A Marca de Atena - CAP. 39

.. domingo, 17 de fevereiro de 2013
Bom,como já expliquei um moonte de coisas na post. anterior do dia 17/02, [ LEIA AQUI ] hoje ainda dia  17/02 postarei o livro TODO [ 52 capítulos ] .

Aproveitem o 39 =} - CARINHA FELIZ IMPROVISADA KKK'


XXXIX - Leo




LEO CONCORDAVA COM NÊMESIS EM UMA COISA: a boa sorte era uma farsa. Pelo menos quando se tratava da sorte de Leo.
No último inverno ele assistiu horrorizado enquanto uma família de ciclopes se preparava para assar Jason e Piper com molho quente. Pensou em um jeito de se livrar dessa e salvou seus amigos por conta própria, mas pelo menos teve tempo para pensar.
Agora, nem tanto. Hazel e Frank foram nocauteados pelas gavinhas de uma bola de boliche futurista possuída. Duas armaduras mal comportadas estavam prestes a matá-lo. Leo não podia destruí-las com fogo. As armaduras não seriam danificadas por isso. Além disso, Hazel e Frank estavam perto demais. Ele não queria queimá-los ou acidentalmente acertar o pedaço de madeira que controlava a vida de Frank.
À direita de Leo, a armadura com um elmo de leão rangeu e fitou Hazel e Frank, que continuavam deitados inconscientes.
— Um semideus e uma semideusa — disse o Cabeça de Leão. — Estes irão servir, se os outros morrerem. — Sua máscara oca se virou para Leo. — Nós não precisamos de você, Leo Valdez.
— Ei! — Leo experimentou um sorriso vitorioso. — Vocês sempre vão precisar de Leo Valdez!
Ele abriu as mãos e esperou estar parecendo confiante e útil, não desesperado e aterrorizado. Ele se perguntou se seria tarde demais para escrever TIME LEO em sua camisa.
Infelizmente, as armaduras não eram seduzidas tão facilmente quanto o Fã Clube de Narciso foi. A armadura com o elmo de lobo rosnou:
— Eu estive na sua mente, Leo. Eu te ajudei a começar a guerra.
O sorriso de Leo desmoronou. Ele deu um passo pra trás.
— Era você?
Agora ele entendia porque aqueles turistas o incomodaram imediatamente e porque a voz daquela coisa soara tão familiar. Já tinha ouvido ela em sua mente.
— Você me fez disparar a balista? — Leo interrogou. — Você chama isso de ajudar?
— Eu conheço o seu jeito de pensar — disse o Cabeça de Lobo. — Conheço seus limites. Você é pequeno e solitário. Precisa de amigos para protegê-lo. Sem eles, é incapaz de resistir a mim. Eu jurei não te possuir novamente, mas ainda posso matá-lo.
Os caras de armadura avançaram. A ponta de suas espadas estavam a poucos centímetros da cara de Leo.
O medo de Leo repentinamente deu espaço a muita raiva. Aquele fantasma com o elmo de lobo tinha envergonhado ele, o controlado e o feito atacar a Nova Roma. Ele tinha posto seus amigos em perigo e estragado a sua missão.
Leo olhou para as esferas inativas nas mesas de trabalho. Considerou seu cinto de ferramentas. Pensou sobre a sala atrás dele – a área que parecia uma cabine de som. Pronto: a Operação Pilha de Sucata nasceu.
— Primeiro: você não me conhece — ele disse ao Cabeça de Lobo. — E segundo: tchau.
Ele se precipitou para as escadas e pulou para o topo. As armaduras eram assustadoras, mas não eram rápidas. Como Leo havia suspeitado, a sala tinha portas em ambos os lados, portões dobráveis de metal. Os operários iriam querer proteção no caso de perder o controle de suas criações… Como agora. Leo bateu os dois portões fechando-os e convocou fogo em suas mãos, fundindo as fechaduras.
As armaduras estavam trancadas pelos dois lados. Elas sacudiram os portões, golpeando-os com suas espadas.
— Isso é tolice — disse o Cabeça de Leão. — Está apenas atrasando a sua morte.
— Atrasar a morte é um dos meus passatempos favoritos — Leo explorou sua nova casa.
A oficina se baseava em apenas uma mesa como um painel de controle. Estava cheia de velharias, mas a maioria Leo descartou imediatamente: um diagrama para uma catapulta humana que nunca funcionaria; uma estranha espada negra (Leo não era bom com espadas); um grande espelho de bronze (o reflexo de Leo estava terrível); e um conjunto de ferramentas que alguém tinha quebrado, por frustração ou falta de jeito.
Ele se focou no projeto principal. No centro da mesa, alguém tinha desmontado uma esfera de Arquimedes. Engrenagens, fios, alavancas e hastes estavam espalhadas em volta dela. Todos os cabos de Bronze Celestial que iam para a sala abaixo estavam conectados a uma placa de metal embaixo da esfera. Leo podia sentir o Bronze Celestial correndo pela oficina como as artérias de um coração – pronto para conduzir energia mágica deste local.
— Uma bola de basquete para a todos governar — Leo murmurou.
Esta esfera era um regulador mestre. Ele estava diante do controle de missão de Romanos Antigos.
— Leo Valdez! — o espírito uivou. — Abra este portão ou eu te matarei!
— Uma oferta justa e generosa! — disse Leo, seus olhos ainda na esfera. — Só me deixe terminar isso. Um último desejo, tudo bem?
Aquilo deve ter confundido os fantasmas, porque eles pararam de atacar as grades por um momento. As mãos de Leo voaram para a esfera, remontando as peças que faltavam. Porque os Romanos estúpidos tinham que desmontar uma máquina tão bonita? Eles mataram Arquimedes, roubaram suas coisas e então bagunçaram a peça de um equipamento que nunca entenderiam. Por outro lado, pelo menos se deram ao trabalho de trancá-la por dois mil anos, então Leo poderia consertá-la.
Os fantasmas começaram a golpear os portões novamente.
— Quem é? — gritou Leo.
— Valdez! — berrou o Cabeça de Lobo.
— Valdez quem? — Leo perguntou.
Eventualmente os fantasmas iam perceber que não poderiam entrar. Então, se o Cabeça de Lobo realmente conhecia a mente de Leo, decidiria que existiam outros modos de fazê-lo cooperar. Leo precisava trabalhar mais rápido.
Ele conectou as engrenagens, encaixou uma errada e teve que recomeçar. Pelas granadas de Hefesto, aquilo era difícil!
Finalmente colocou o último fio no lugar. Os Romanos desajeitados quase arruinaram o ajuste de tensão, mas Leo tirou um conjunto de ferramentas do seu cinto e fez alguns ajustes finais. Arquimedes era um gênio – assumindo que isso tenha realmente funcionado.
Ele ativou a bobina de partida. As engrenagens começaram a girar. Leo fechou o topo da esfera e estudou seus círculos concêntricos – similares aos que estavam na porta da oficina.
— Valdez! — Cabeça de Lobo socou o portão. — Nosso terceiro camarada vai matar seus amigos!
Leo amaldiçoou sob sua respiração. Nosso terceiro camarada. Ele olhou para a bola que tinha nocauteado Hazel e Frank. Tinha imaginado que o fantasma número três estava escondido dentro dela. Mas Leo ainda tinha que deduzir a sequência certa pra ativar aquela esfera de controle.
— Sim, certo — ele gritou. — Você me pegou. Só... só um segundo.
— Sem mais segundos! — gritou o Cabeça de Lobo. — Abra este portão agora ou eles morrem.
A bola possuída atacou com seus fios e eletrocutou Hazel e Frank novamente. Seus corpos inconscientes se encolheram. Um choque como aquele deve ter parado seus corações.
Leo segurou as lágrimas. Aquilo era difícil demais. Ele não podia fazer aquilo.
Ele olhou para a esfera – sete anéis, cada um marcado com pequenas letras, números e signos do zodíaco grego. A resposta não seria Pi. Arquimedes nunca faria a mesma coisa duas vezes. Além disso, apenas colocando a mão na esfera Leo pôde sentir a sequência sendo gerada aleatoriamente. Era algo que apenas Arquimedes saberia.
Supostamente, as últimas palavras de Arquimedes tinham sido: Não perturbem meus círculos.
Ninguém conhecia o significado, mas Leo podia aplicar isso nesta esfera. O código era muito complicado. Talvez se Leo tivesse alguns anos, ele poderia decifrar as marcas e descobrir a combinação certa, mas ele não tinha nem alguns segundos.
Ele estava sem tempo. Sem sorte. E seus amigos iam morrer.
Um problema que não poderá resolver, disse uma voz em sua cabeça.
Nêmesis... Ela o disse para esperar por esse momento. Leo colocou a mão no bolso e tirou o biscoito da sorte. A deusa tinha avisado a ele sobre um grande preço pela ajuda dela - tão grande quanto perder um olho. Mas se ele não tentasse, seus amigos morreriam.
— Eu preciso do código de acesso dessa esfera — ele disse.
Ele abriu o biscoito.



CAPÍTULO XL 

Leo

Me desculpem por postar junto, é que reparei que havia juntado o 39 e 40.



Leo desenrolou a pequena tira de papel. Lia-se:
― ESSE É O SEU PEDIDO? SÉRIO? (DO OUTRO LADO)
No verso, o papel dizia:
― SEUS NÚMEROS DA SORTE SÃO: DOZE, JÚPITER, ORION, DELTA, TRÊS, TETA, ÔMEGA. (BUSQUE VINGANÇA SOBRE GAIA, LEO VALDEZ!)
Com os dedos trêmulos, Leo girou os anéis.
Do lado de fora dos portões, o Cabeça de Lobo rosnou em frustração.
— Se amigos não têm importância para você, talvez você precise de mais incentivo. Talvez eu deva destruir esses rolos de pergaminho ao invés... as inestimáveis obras de Arquimedes!
O último anel clicou no lugar. A esfera cantarolou com o poder. Leo passou as mãos ao longo da superfície, sentindo botões minúsculos e alavancas que aguardavam seus comandos. Pulsos mágicos e elétricos corriam através dos cabos de Bronze Celestial e surgiram pelo o quarto inteiro.
Leo nunca tinha tocado um instrumento musical, mas imaginava que tocar seria assim – sabendo cada tecla ou nota tão bem que você não realmente pensava sobre o que suas mãos estavam fazendo. Você só concentrava no tipo de som que queria criar. Ele começou pequeno. Focou em uma esfera dourada razoavelmente intacta abaixo na sala principal. A esfera dourada estremeceu. Cresceu um tripé de pernas e caiu sobre a bola taser. Uma minúscula serra circular saiu da cabeça da esfera de ouro e ela começou a cortar o cérebro da bola taser.
Leo tentou ativar outro orbe. Esta explodiu em uma pequena nuvem de cogumelo de pó de bronze e fumaça.
— Opa — ele murmurou. — Desculpe, Arquimedes.
— O que você está fazendo? — o Cabeça de Lobo exigiu. — Pare essa tolice e renda-se!
— Ah, sim, eu me rendo! — Leo disse. — Eu estou totalmente rendido!
Ele tentou assumir o controle do terceiro orbe. Esse quebrou também. Leo se sentiu mal por arruinar todas estas antigas invenções, mas isto era vida ou morte. Frank o tinha acusado de ele importar-se mais com máquinas que com pessoas, mas se fosse entre salvar velhas esferas ou seus amigos, não havia escolha.
A quarta tentativa foi melhor. Uma esfera de rubi incrustado estalou, e no seu topo hélices de helicóptero se desdobraram. Leo estava feliz que Buford, a mesa, não estava aqui – ele teria se apaixonado. A esfera de rubi girou no ar e partiu direto para os cubículos. Finos braços dourados estenderam-se desde seu meio e abocanharam os preciosos rolos de pergaminho
— Basta! — o Cabeça de Lobo berrou. — Eu destruirei...
Ele virou-se a tempo de ver a esfera de rubi decolar com os pergaminhos. Ela zuniu através do quarto e pairou no canto mais distante.
— O quê? — o Cabeça de Lobo chorou. — Mate os prisioneiros!
Ele deveria estar falando com a bola Taser. Infelizmente, a bola Taser não estava condições para obedecer. A esfera de ouro de Leo estava sentada em cima de sua cabeça serrada aberta, mexendo através de suas engrenagens e fios como se estivesse escavando uma abóbora.
Graças aos deuses Hazel, e Frank começaram a se mexer.
— Bah! — o Cabeça de Lobo acenou para o Cabeça de Leão no portão oposto. — Venha! Vamos destruir o semideuses nós mesmos.
— Eu acho que não, pessoal — Leo virou-se para o Cabeça de Leão. Suas mãos trabalharam na esfera de controle e ele sentiu uma onda de choque viajar através do chão. O Cabeça de Leão estremeceu e baixou a espada.
Leo sorriu.
— Você está no Mundo do Leo, agora.
O Cabeça de Leão virou e saiu descendo as escadas. Em vez de avançar em Hazel e Leo, ele marchou até as escadas oposta e encarou seu companheiro.
— O que você está fazendo? — Cabeça de Lobo exigiu. — Nós temos que...
BLONG!
O Cabeça de Leão bateu seu escudo com força no peito do Cabeça de Lobo. Ele quebrou o punho da sua espada no capacete seu companheiro, então o Cabeça de Lobo tornou-se O Achatado, Deformado, Não Muito Feliz Cabeça de Lobo.
— Pare com isso! — O Cabeça de Lobo exigiu.
— Eu não posso! — O Cabeça Leão lamentou-se.
Leo estava pegando o jeito agora. Ele comandou ambas as armaduras para soltar suas espadas e escudos e estapear um ao outro repetidamente.
— Valdez! — chamou o Cabeça de Lobo em uma voz gorjeada. — Você morrerá por isso!
— É — Leo desafiou. — Quem está possuindo quem agora, Gasparzinho?
Os homens da máquina caíram escada abaixo e Leo os forçou a dançar saltitando freneticamente como os rebeldes de 1920. Suas articulações começaram a fumegar. As outras esferas do quarto começaram a estalar. Muita energia foi surgindo através do sistema antigo. A esfera de controle na mão de Leo ficou desconfortavelmente morna.
— Frank, Hazel! — Leo gritou. — Protejam-se!
Seus amigos ainda estavam atordoados, olhando com espanto para o pessoal de metal saltitando, mas eles entenderam seu aviso. Frank puxou Hazel para baixo da mesa mais próxima e protegeu-a com seu corpo.
Uma última volta na esfera e Leo enviou um forte solavanco através do sistema. Os guerreiros blindados explodiram em fragmentos. Hastes, pistões e fragmentos de bronze voaram por toda parte. Em todas as mesas, as esferas estalaram como latas de refrigerante quente. A esfera de ouro de Leo congelou. Seu orbe de rubi voador caiu no chão com os rolos de pergaminhos encaixotados.
O quarto estava repentinamente calmo exceto por algumas faíscas e chiados aleatórios. O ar cheirava como motores de carro em chamas. Leo correu escadas abaixo e encontrou Frank e Hazel seguros embaixo de sua mesa. Ele nunca tinha estado tão feliz por ver aqueles dois abraçados.
— Vocês estão vivos! — ele disse.
O olho esquerdo de Hazel se contraiu, talvez por causa do choque do taser. Tirando isso, ela parecia bem.
— Hum, o que exatamente aconteceu?
— Arquimedes fez uma aparição! — Leo disse — Só havia poder suficiente nessas máquinas antigas para um show final. Uma vez que eu tive o código de acesso, foi fácil.
Ele bateu de leve na esfera de controle, que estava produzindo vapor de um jeito ruim. Leo não sabia se ela poderia ser consertada, mas no momento ele estava muito aliviado para se preocupar.
— Os eidolons — disse Frank. — Eles já foram?
Leo sorriu.
— Meu último comando sobrecarregou seus interruptores da morte... eu basicamente bloqueei todos os seus circuitos e derreti seus núcleos.
— Traduzindo pra nossa língua...? — Frank perguntou.
— Eu prendi os eidolons dentro da fiação — Leo disse. — Depois eu os derreti. Eles não irão incomodar ninguém novamente.
Leo ajudou seus amigos a levantarem.
— Você nos salvou — Frank disse.
— Não soe tão surpreso — Leo olhou em volta da oficina destruída. — É muito ruim que todo esse material tenha sido destruído, mas pelo menos salvei os pergaminhos. Se eu puder levar eles de volta ao Acampamento Meio-Sangue, talvez eu possa aprender a como recriar as invenções de Arquimedes.
Hazel esfregou o lado de sua cabeça.
— Mas eu não entendo. Onde está o Nico? Esse túnel supostamente nos levaria até Nico.
Leo tinha quase esquecido por que eles vieram aqui em primeiro lugar. Nico obviamente não estava aqui. O lugar era um beco sem saída. Então por quê...?
— Ah — ele sentia como se houvesse uma esfera de serra circular em sua própria cabeça, puxando seus fios e engrenagens — Hazel, como exatamente você estava rastreando Nico? Quero dizer, você poderia apenas senti-lo nas proximidades porque ele era seu irmão?
Ela franziu a testa, ainda parecendo um pouco vacilante por causa de seu tratamento de choque elétrico.
— Não... não totalmente. Algumas vezes posso dizer quando ele está próximo, mas como eu disse, Roma é tão confusa, tem muita interferência por causa de todos os túneis e cavernas...
— Você o rastreou com seu poder de encontrar metais — Leo adivinhou. — A espada dele?
Ela piscou.
— Como você sabia?
— É melhor você vir aqui — ele levou Hazel e Frank até a sala de controle e apontou para a espada preta.
— Oh. Oh, não — Hazel teria desabado se Frank não tivesse pegado ela. — Mas isso é impossível! A espada de Nico estava com ele no jarro de bronze. Percy viu isso no sonho dele!
— Ou o sonho estava errado — Leo disse — ou os gigantes mudaram a espada para cá como uma isca.
— Então isso foi uma cilada — Frank disse. — Nós fomos atraídos para aqui.
— Mas por quê? — Hazel gritou. — Onde está o meu irmão?
Um som sibilante encheu a cabine de controle. A princípio, Leo pensou que os eidolons estavam de volta. Então percebeu que o espelho de bronze em cima da mesa estava produzindo vapor.
Oh, meus pobres semideuses. O rosto adormecido de Gaia apareceu no espelho. Como de costume, ela falou sem mover a boca, o que só poderia ter sido mais assustador se ela tivesse um fantoche de ventriloquismo. Leo odiava aquelas coisas.
Vocês tiveram sua escolha, Gaia disse. A voz dela ecoou através da sala. Parecia estar vindo não apenas do espelho, mas das paredes de pedra também. Leo percebeu que ela estava ao redor deles. Claro. Eles estavam na terra. Eles tinham tido todas as dificuldade para construir o Argo II para que pudessem viajar por mar e ar e eles acabaram na terra de qualquer maneira.
Eu ofereci salvação para todos, Gaia disse. Vocês poderiam ter voltado. Agora é tarde demais. Vocês vieram para as terras antigas onde eu sou mais forte... onde eu acordarei.
Leo pegou um martelo de seu cinto de ferramentas. Ele golpeou o espelho. Sendo metal, ele só tremeu como uma bandeja de chá, mas foi bom esmagar o nariz de Gaia.
— Caso você não tenha notado, Cara de Terra — ele disse — sua pequena emboscada falhou. Seus três eidolons foram fundidos em bronze e nós estamos bem.
Gaia riu suavemente. Oh, meu querido Leo. Vocês três foram separados de seus amigos. Esse foi objetivo todo.
A porta da oficina se fechou.
Vocês estão presos no meu abraço, Gaia disse. Enquanto isso, Annabeth Chase encara sua morte sozinha, apavorada e aleijada, nas mãos da maior inimiga de sua mãe.
A imagem no espelho mudou. Leo viu Annabeth esparramada no chão de uma caverna escura, segurando sua faca de bronze como se estivesse afastando um monstro. O rosto dela estava pálido. Sua perna estava embrulhada em uma espécie de tala. Leo não conseguia ver para o que ela estava olhando, mas era obviamente alguma coisa horrível. Ele queria acreditar que a imagem era uma mentira, mas tinha o mau pressentimento que era real e estava acontecendo agora.
Os outros, Gaia disse, Jason Grace, Piper McLean e meu querido amigo Percy Jackson... eles perecerão dentro de minutos.
A cena mudou outra vez. Percy estava segurando Contracorrente levando Jason e Piper para baixo em uma escada espiral para dentro da escuridão
Seus poderes irão traí-los, Gaia disse. Eles vão morrer em seus próprios elementos. Eu quase desejei que eles sobrevivessem. Teriam feito um sacrifício melhor. Mas, infelizmente, Hazel e Frank, vocês terão que dar conta. Meus asseclas irão recolher vocês em breve e os levarão para o lugar antigo. O seu sangue vai despertar-me por fim. Até então, vou permitir que vocês assistam seus amigos perecerem. Por favor... Desfrutem deste último vislumbre de sua missão fracassada.
Leo não aguentou. Sua mão brilhou branca e quente. Hazel e Frank tropeçaram para trás quando ele pressionou a palma da mão contra o espelho derretendo-o em uma poça de bronze.
A voz de Gaia ficou em silêncio. Leo só podia ouvir o rugido do sangue em seus ouvidos. Ele respirou instavelmente.
— Desculpe — ele disse a seus amigos. — Ela estava ficando irritante.
— O que nós faremos? — Frank perguntou. — Nós temos que sair daqui e ajudar os outros.
Leo examinou a oficina, agora repleta de pedaços fumegantes de esferas quebradas. Seus amigos ainda precisavam dele. Este ainda era o seu show. Enquanto ele tivesse o seu cinto de ferramentas, Leo Valdez não iria sentar-se impotente vendo o Canal Morte de Semideuses.
— Eu tenho uma ideia. — disse ele. — Mas vai precisar de nós três.
Ele começou a explicar-lhes o plano.

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